Com tantas opções no mercado estético para acabar com a celulite e gordura localizada, um novo procedimento tem ganhado atenção e ficou conhecido entre os profissionais por um nome curioso: martelinho de ouro.
Martelinho de ouro: o que é?
Conforme explica a fisioterapeuta dermatouncional Fanny Muñoz de Esteves, da Clínica Volpe, o martelinho de ouro é um tratamento com ondas de choque emitidas por um aplicador através de movimentos de massagem. As ondas emitem impulsos acústicos e impactos de alta intensidade.
“Esses impactos estimulam a oxigenação do local e promovem o processo de reparação tecidual. Desta forma, as ondas de choque provocam alguns benefícios para a pele”, explicou.
O tratamento ficou conhecido como martelinho de ouro pelo barulho que ele faz ser semelhante ao do martelo. Algumas regiões são mais escolhidas para o tratamento estético, como: flancos, culote, abdômen e parte interna e externa da coxa.
Benefícios
Indolor e não-invasivo, o método promete algumas melhorias na pele, como:
- Redução da celulite
- Redução da flacidez
- Estímulo de colágeno
- Redução de gordura localizada
- Eliminação de fibrose pós-operatória
Quanto custa?
Segundo explica Fanny, o preço varia de acordo com o lugar onde a paciente faz o procedimento. “Mas, geralmente, a pessoa consegue encontrar por R$ 250 a R$ 350 a sessão”, explicou.
Funciona mesmo?
Segundo a dermatologista Rossana Vasconcellos, não é possível falar que o procedimento funciona 100%. “O tratamento pode ter um ótimo retorno se o paciente tiver, em paralelo, uma rotina que beneficie os resultados, como: bons hábitos alimentares, prática regular de exercícios e hormônios saudáveis.”
“A porcentagem de sucesso do procedimento varia de acordo com o paciente e seu estilo de vida”, explica.
Em quanto tempo há resultado?
A quantidade de sessões varia de acordo com o que o paciente irá tratar. “Geralmente, precisamos de umas dez sessões – uma por semana. Mas, tudo é avaliado antes de começar o procedimento, pois, às vezes, o tratamento de celulite é menor do que, por exemplo, o de flacidez”, explica Fanny.
As duas especialistas ressaltam a importância de otimizar o tratamento combinando-o com outros procedimentos estéticos – se houver necessidade -, como radiofrequência e criolipólise.
Contraindicação: quem não pode fazer?
Gestantes e pessoas com infecção na área da pele, histórico de câncer, hematomas ou trombose não podem fazer esse procedimento estético.