Juventude segundo GH > Efeitos colaterais

por | jun 30, 2016 | Alimentação

É preciso ter cautela

A adesão ao GH pode trazer também resultados marcantes em seu equilibrado orçamento mensal. De acordo com Lívia Campos de Souza, seus pacientes gastam entre R$ 800 e mil reais ao mês pelo tratamento, todo na base da injeção. São aplicações feitas de duas a três vezes por semana. “Nada de usar cremes ou pastilhas efervescentes, eles não funcionam. O tipo de ciclo e a quantidade são calculados pelo médico, pois ele tem de considerar o sexo da pessoa e o peso. Se for mulher, é necessário ver se ela está na menopausa. Existem muitos protocolos que podem ser indicados”, explica a médica.

Tratamentos baseados em doses bastante baixas da substâncias podem garantir o uso contínuo do GH. A dermatologista faz questão de frisar a condição essencial do acompanhamento médico, já que não são todos os casos em que o hormônio pode ser indicado. “Se uma pessoa com obesidade quer perder peso, ela não tem de tomar o GH. Mas se é uma pessoa na menopausa, que tem apenas uma barriguinha, está com problemas no sono, você pode dar um empurrãozinho, ministrando o hormônio. Ou até mesmo um paciente jovem que queira melhorar o tônus muscular. Sou realmente fã do seu uso, desde que haja cautela”, pondera a dermatologista.

O GH, além disso, irá motivar a multiplicação mais rápida de células, o que representa risco também no desenvolvimento de tumores e quadros cancerígenos.

A preocupação da médica se baseia nos efeitos colaterais provocados pelo uso indiscriminado da substância. Pessoas com pré-disposição genética para diabetes podem aumentar o risco natural de adquirir a doença, já que o hormônio causa alterações glicêmicas. O GH, além disso, irá motivar a multiplicação mais rápida de células, o que representa risco também no desenvolvimento de tumores e quadros cancerígenos. Dores nas articulações e acromegalia – crescimento desmedido – são outras complicações que podem surgir com o consumo exagerado do hormônio. “Seu uso em excesso ou por tempo indeterminado não é recomendado. São necessários exames de pré-utilização. A partir dos resultados, o médico pode indicar o uso adequado da substância e verificar se será necessária uma vigilância mais próxima. Sempre peço exames antes e faço acompanhamento dos meus pacientes de dois em dois meses”, diz Dra. Lívia Campos Souza.