Estratégia ajuda a identificar quais alimentos causam desconforto durante a digestão
Sofre com inchaço, gases ou desconfortos digestivos frequentes? Então, talvez você devesse experimentar a dieta FODMAP (Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides and Polyols ou, em português, Fermentáveis, Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis).
Ao invés de ter o foco no emagrecimento, essa estratégia ajuda a identificar quais alimentos estão contribuindo para problemas digestivos recorrentes. Entenda melhor como ela funciona.
Quem deve fazer a dieta FODMAP?

Por se tratar de uma estratégia que elimina muitos alimentos, ela não é para qualquer pessoa. Além disso, essa dieta requer um acompanhamento de um especialista desde que o paciente apresente problemas como:
- Síndrome do Intestino Irritável (SII)
- Doença Inflamatória Intestinal (DII)
- Inchaço, dor ou gases após comer
- Desconforto intestinal mesmo após ajustes habituais na alimentação
Como funciona
A abordagem da dieta low FODMAP ocorre em três fases principais: eliminação, reintrodução, personalização.
Fase de eliminação
Como o próprio nome já deixa claro, é a fase de eliminar os alimentos ricos em FODMAPs para ver se os sintomas diminuem. Tais alimentos são aqueles que possuem carboidratos de difícil digestão e estão divididos em diversos grupos alimentares como:
- Frutas: maçã, manga, melancia e abacate, por exemplo.
- Leite e derivados: queijos frescos e cremosos, sorvete, iogurte, leite de cabra, vaca e ovelha.
- Hortaliças e leguminosas: cebola, feijão, brócolis, couve e beterraba são algumas opções.
- Cereais: trigo e centeio
- Oleaginosas: castanha de caju, castanha-do-Pará e nozes.
Essa fase dura entre duas a seis semanas e tem como objetivo deixar o organismo “limpo” para os testes que virão a seguir.
Fase de reintrodução
Após observar melhora, é feita a reintrodução de grupos de alimentos com FODMAP de forma controlada. Para isso, você irá consumir um determinado alimento de um grupo por vez e por cerca de alguns dias para analisar como o seu organismo responde, aumentando gradativamente a quantidade.
Nessa fase, é importante escrever o que sente após o consumo dos alimentos. Depois, você ficará mais alguns dias em restrição para testar um novo alimento.
Fase de adaptação
Nessa fase, adequa-se uma dieta que inclua os alimentos que não causaram sintomas no paciente.
Embora traga benefícios, essa dieta não exclui a necessidade de uma investigação mais aprofundada da causa do desconforto.









