Filho repetente?

Dezembro é um mês de festas e presentes, mas para quem está em fase escolar, pode se tornar uma época de muito estudo. Quem não conseguiu atingir a média necessária para passar direto para a próxima série precisa enfrentar a recuperação, uma última chance para evitar a repetência. Apesar de parecer castigo, porque encurta as férias, esse período é essencial para o aluno recuperar o tempo perdido e não comprometer seu histórico escolar.

Cada instituição de ensino tem seu método de aplicar a recuperação, que pode ser apenas uma prova, o que obriga o estudante a se virar em casa com os livros, ou mesmo contar com aulas de reforço. Segundo Adriana Marteleti Iassuda, coordenadora pedagógica do Colégio Itatiaia, a tensão da recuperação final é inevitável. “O procedimento existe não somente para que os estudantes obtenham uma boa nota, mas para que eles realmente aprendam o conteúdo ensinado’, explica. ‘Conversamos muito com eles, para incentivá-los a participar com seriedade e compromisso deste processo”.

Participação dos pais é essencial para um bom desempenho

É importante que, além dos professores, os pais estejam próximos de seus filhos nesse momento. Os mestres precisam acreditar na capacidade de cada um e procurar caminhos diversos para que eles aprendam. Já os pais têm papel fundamental em casa. ‘Ele não devem estar atentos somente no fim do ano. Acompanhar a evolução dos filhos durante todo o ano escolar ajuda muito. É preciso que os pais não encarem a recuperação como uma punição, mas como uma segunda chance de aprender’, afirma Adriana.

Quem vive essa situação ou tem filhos em recuperação sabe que é difícil manter a calma. “É realmente desconfortável, mas, dentro do possível, a família deve ajudar, passando calma e confiança à criança”, orienta a pedagoga.

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