Se você faz de tudo para perder peso, cuidado! Dietas restritivas podem até promover emagrecimento rápido, mas também podem ser responsáveis por deficiências nutritivas no corpo que, dentre outros efeitos perigosos, refletem na saúde do cabelo. Nestas dietas costumam faltar elementos necessários para o bom funcionamento do nosso organismo, e a queda capilar pode ser consequência disso. Portanto, é um indicativo importante de que sua alimentação pode não estar saudável.
Queda de cabelo: o que pode ser?
Dieta restritivas
De acordo com o especialista em transplante capilar Thiago Bianco Leal, a deficiência de proteínas, vitaminas do complexo B e ferro são os principais causadores da perda de cabelo. Por isso, deixar de comer carnes, ovos, fibras e vegetais sem o acompanhamento de um nutricionista não é boa ideia. Além disso, a queda de cabelo pode ser culpa do glúten.
“Os cabelos são compostos por queratina, que é um tipo de proteína. Por isso, proteínas de origem animal, do leite e proteínas isoladas em suplementos são importantes para a saúde dos fios”, explica Leal.
O cirurgião comenta que qualquer tipo de dieta restritiva não monitorada pode provocar queda capilar e, caso isso esteja acontecendo com você, o ideal é equilibrar a dieta o mais rápido possível. “O saudável é a pessoa eliminar entre 0,5 kg e 1,5 kg por semana. Mais do que isso, pode ser um sinal de que a dieta está radical demais”, ressalta.
“Quando a pessoa restringe muito [a alimentação], o organismo não sabe qual a próxima vez que vai receber comida e, por isso, foca nas funções essenciais para a manutenção da vida, deixando os outros sistemas em caráter secundário; a queda de cabelo é um resultado disso”, explica Leal.
O especialista em transplante capilar afirma que a queda de cabelo é um sinal de que alguma coisa não está bem. Por isso, se você perceber que começaram a cair tufos de cabelo e uma certa transparência no couro cabeludo, suspenda a dieta e procure um especialista para checar seu estado de saúde.
Problema de saúde
O médico deverá te orientar a retomar a alimentação normal e prestar atenção para ver se os fios param de cair. Se em um mês a queda não tiver cessado, é sinal de que a perda de fios pode estar relacionada a algum problema de saúde.
É recomendado que você faça exames de sangue para saber se seus hormônios estão normais e, se necessário, uma avaliação completa para descobrir a causa do problema. Sedentarismo e consumo de gordura em excesso também podem provocar queda de cabelo.
“O sedentarismo faz mal porque diminui a circulação sanguínea. Alimentos gordurosos em excesso aumentam as chances de a pessoa ter dermatite seborreica e perder cabelo, ou até mesmo desenvolver uma Alopécia areata, doença autoimune desencadeada por estresse físico ou emocional”, lista o especialista sobre outras causas da queda de cabelo.
Alimentos que evitam queda de cabelo
- Espinafre: fonte de ferro e gordura responsável por proteger os fios;
- Cenoura: fonte de vitamina A, dá brilho aos fios e evita o ressecamento do couro cabeludo;
- Ovos e derivados do leite: são fontes de proteínas e ácidos graxos e, por isso, ajudam a restaurar os óleos naturais dos fios;
- Aveia: rica em fibras, zinco, ferro e ômega 6, ela ajuda a engrossar os fios;
- Nozes: podem diminuir a perda capilar por conta da biotina, vitamina E, proteínas e magnésio.
Cabelo caindo
- Seguir uma alimentação adequada, é uma das 5 formas simples de previnir queda de cabelo.
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