Se você acompanha de perto as novidades e tendências em planos alimentares, provavelmente já ouviu falar na dieta pegan, um protocolo que, além de prometer perda de peso, pode fortalecer a saúde e garantir longevidade.
O que é a dieta pegan

A dieta pegan é, basicamente, um protocolo alimentar que combina a dieta paleolítica (ou paleo) com a vegetariana. O plano se baseia no consumo de produtos integrais e ricos em nutrientes que, além de favorecerem a perda e manutenção do peso, ajudam a reduzir a inflamação, equilibrar o açúcar no sangue e promover melhora da saúde como um todo.
De acordo com a nutricionista Ansley Hill, consultora do site Healthline, a dieta pegan dá grande ênfase em vegetais e frutas, com ingestão de quantidades pequenas a moderadas de carne, peixes, nozes, sementes e algumas leguminosas. Açúcares, óleos e grãos altamente processados são desencorajados, mas aceitáveis em quantidades muito pequenas.

É importante ressaltar que a dieta pegan não é considerado um regime de curto prazo e pretende ser uma opção mais sustentável, para ser seguida indefinidamente.
Como a dieta pegan enfatiza o consumo regular de frutas ricas em nutrientes, vegetais e gorduras saudáveis, ela pode aumentar os anos de vida, uma vez que favorece boa saúde do coração, reduz as inflamações e ajuda a prevenir doenças.
Dieta pegan: o que pode comer?

A dieta pegan prioriza a ingestão de alimentos integrais, ou comidas que passaram por pouco ou nenhum processamento antes de chegar ao prato.
O grupo de alimentos primários é o de vegetais e frutas, que devem compreender 75% da sua ingestão total.
Frutas e vegetais com baixo índice glicêmico, como frutas vermelhas e vegetais sem amido, devem ser priorizados.

A ingestão adequada de proteínas de origem animal também é incentivada pelo plano alimentar. Mas como 75% da dieta é composta de vegetais e frutas, menos de 25% devem ser voltados às proteínas de origem animal.
Gorduras saudáveis de fontes específicas, como nozes, sementes, abacate, azeite e coco, também são liberadas para consumo na dieta pegan, além de cereais integrais e leguminosas, como lentilhas grão de bico e feijão, por exemplo.
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