Reeduque o seu paladar. Assim como com o açúcar, nós acostumamos o nosso paladar com outro tipo de gosto. Conforme o tempo vai passando, vamos mudando o nosso padrão alimentar, principalmente por causa da rotina corrida. Ingerimos mais comidas artificiais, condimentos e conservantes. É assim com o sal.
Prefira produtos integrais. Quando os alimentos são refinados, como o açúcar e o arroz branco, todos os nutrientes saudáveis são retirados.
Não descarte a gordura. Elas são fundamentais para o funcionamento do nosso corpo. Apenas escolha as mais saudáveis, como os azeites e óleos vegetais. Comidas sem gordura contêm mais açúcares e mesmo assim não satisfazem por completo.
Não coma nem beba ao mesmo tempo. Segundo Dr. Will Clower, “quando você ‘empurra’ as refeições com muito líquido, pode, sem querer, acabar expandindo sua capacidade de comer grandes quantidades. Portanto, consumir mais líquidos prepara o organismo para receber quantidades maiores de alimentos a longo prazo”, relata o médico no livro.
Escolha bem seus alimentos. Alta qualidade da comida leva a comer menos quantidade.
Descarte: refrigerantes, produtos diets e lights, comidas semiprontas, biscoitos salgados, comidas que levem gordura hidrogenada, alimentos industrializados e cereais para o café da manhã.
Alimentos indispensáveis: Peixes (salmão, sardinha, atum), grãos (granola, aveia, arroz integral), hortaliças em geral (principalmente os feijões, cebola, inhame, abóbora, tomate), condimentos (mostarda, maionese caseira, não industrializada), laticínios (manteiga, queijo, ovos, leite, iogurte) e bebidas (café, cerveja, suco de fruta natural, chás, água, vinho).
Efeito imediato
Quem já folheou o livro e começou a seguir algumas dicas foi a professora Lúcia Silveira, 32 anos. Ela, que está cinco quilos acima do peso que considera ideal, afirma que em pouco tempo já notou diferenças. “Não fiz muitas coisas, apenas comecei a comer com mais calma e a reduzir o açúcar. É fato: em uma semana apenas, diminui a minha compulsão por comida. Não consegui comer tudo o que colocava no prato e já me sentia enjoada com certos doces”, conta.
O plano de dieta proposto pelo livro contempla ainda a questão dos exercícios físicos. As francesas também são conhecidas por não suportarem as academias. Dr. Will Clower explica esse outro paradoxo francês de forma clara: é diferente fazer exercícios e ser ativo. Os franceses são ativos. “Enquanto costumamos apelar para a academia, os franceses gastam sua energia caminhando. É isso. Eles caminham porque gostam. Ninguém precisa fazer exercícios nos aparelhos de musculação ou na esteira. Viver não significa sacrificar-se malhando até sentir dor em cada músculo do corpo”, afirma.
De acordo com o médico, para emagrecer, a pessoa deve ser ativa todos os dias. “As pessoas inquietas queimam até cem calorias a mais por hora que as pessoas mais quietas. Isso é conhecido como termogênese com atividade, mas sem exercício significa simplesmente que você está sendo ativo sem se exercitar”, ensina.
O médico garante que apenas com a mudança de comportamento é possível emagrecer sim. “A verdadeira ironia está no fato de que não experimentamos a solução mais simples e mais óbvia para os problemas de peso e de saúde”, diz o médico no livro. Então, voilà!