De olho nos temperos

Já é crença popular de que existem temperos que fazem milagres, uns são indicados para dores e outros servem até de simpatia, mas não podemos perder de vista os benefícios e malefícios para a saúde. O sal, se consumido em excesso, pode provocar o aumento do volume de sangue. De certa forma, o sal retém a água na corrente sanguínea, gera sobrecarga na função renal, além de predispor a hipersensibilidade à adrenalina e aumentar a pressão arterial. Por essas razões, o consumo deve ser moderado.

Entretanto, existem temperos da culinária oriental que podem ser usados como medicamentos. Ervas e temperos como alecrim, sálvia, tomilho e cravo da índia são antioxidantes e combatem os radicais livres. Alho e cebola, além de serem boas fontes de fibras, podem atuar na redução da pressão arterial, do colesterol e triglicérides. O orégano, usado no preparo de pizza, tem efeito analgésico e antibiótico, mas não substitui o medicamento. O manjericão tem efeito antitérmico e pode auxiliar na queda da febre e, consequentemente, aumentar a imunidade. O coentro – tempero comum no cozimento de frutos do mar – minimiza a compulsão alimentar!

O cravo-da-índia e a canela ajudam a firmar o colágeno, além de suavizar alguns efeitos da menopausa. Salsinha pode ser um redutor de TPM e melhorar os sintomas ligados à asma brônquica. Já a erva doce tem poder calmante e a hortelã é digestiva e vermífuga. Vale lembrar que todos os temperos têm parte dos princípios ativos aqui citados, mas não substituem nenhum medicamento, nunca!

Vale ressaltar ainda que o alho, assim como a cebola e a canela, pode reduzir os níveis de colesterol. De certa forma são bons alimentos para quem está de olho nas taxas de colesterol. Por último, um alerta: na lógica do controle metabólico, a cebola, por ter um teor de carboidratos um pouco elevado, deve ser consumida com moderação!