Ciência quer provar que IMC NÃO é o melhor jeito de saber se você está acima do peso

Durante décadas, o IMC ( Índice de Massa Corporal) foi adotado como um dos cálculos mais simples e eficazes para descobrir se uma pessoa está acima do peso e sofre riscos de sofrer com o impacto da obesidade.

A conta, que leva em consideração uma estimativa de peso e altura, no entanto, é considerada por muitos como imprecisa, já que não distingue massa óssea, massa muscular e excesso de gordura. Além disso, o IMC também não leva em conta as diferenças entre homens e mulheres.

Uma nova forma de medição, desenvolvida por pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos, promete ser mais precisa e determinar com maior exatidão se um indivíduo está gordo ou dentro do peso ideal. A definição foi divulgada pela revista Scientific Reports.

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Novo método para saber se é preciso emagrecer

O novo método para avaliar a composição corporal foi batizado de RFM (Relative Fat Mass – ou índice de massa gorda relativa) e é até mais simples do que o cálculo de IMC, uma vez que usa apenas medidas de altura e circunferência da cintura.

Para avaliar a relevância dos resultados obtidos na medida, os cientistas analisaram 300 fórmulas conhecidas para estimar a gordura corporal em combinação com um banco de dados composto por 12 mil adultos.

A comparação dos dados das fórmulas com um exame de alta tecnologia comprovou que os resultados apresentados pela medição do RFM era o que mais correspondiam com a precisão do teste físico.

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De acordo com os pesquisadores, para determinar seu RFM você precisa medir sua altura e sua circunferência abdominal em metros. Para garantir maior acerto, posicione a fita métrica no topo do osso do quadril e passe ao redor de todo o corpo. Com os números em mãos, faça a equação da massa gorda relativa, ajustada para cada gênero:

  • Mulheres: 76 – (20 x altura dividida pela circunferência da cintura) = RFM
  • Homens: 64 – (20 x altura dividida pela circunferência da cintura) = RFM

Os cientistas afirmam que ainda precisam realizar restes de RFM em pesquisas com grandes populações para que sejam capazes de identificar faixas de percentual de gordura corporal consideradas normais ou anormais, relacionando os resultados com problemas de saúde decorrentes da obesidade.

Dicas para emagrecer com saúde