Priscila alerta para a diferença entre esses energéticos e as bebidas estimulantes: “Não se deve confundir repositores energéticos destinadas à prática esportiva com estimulantes, que contêm substâncias que agem no sistema nervoso central, como cafeína, ioimbina e glucoronolactona. Em doses elevadas, as bebidas estimulantes podem gerar nervosismo, ansiedade, insônia, tremores e até distúrbios neurológicos, da mesma forma que o café, guaraná etc”, afirma.
Essas bebidas têm em sua composição carboidratos, cafeína, taurina, inositol, glucoronolactona, entre outros. A cafeína, estimulante cerebral, pode causar dependência leve e aumentar a freqüência cardíaca.
Vivianne Pião também reforça os cuidados que é preciso ter ao consumir estimulantes, que há alguns anos têm feito sucesso principalmente entre os jovens e as pessoas que querem se manter ativas durante o dia-a-dia: “Essas bebidas têm em sua composição carboidratos, cafeína, taurina, inositol, glucoronolactona, entre outros. A cafeína, estimulante cerebral, pode causar dependência leve e aumentar a freqüência cardíaca. Uma lata de energético tem a mesma quantidade de cafeína que uma ou duas xícaras de café expresso puro. As pessoas que sofrem de alterações cardíacas precisam tomar cuidado, pois a substância pode provocar arritmia e taquicardia”, salienta. Hipertensos e diabéticos também devem evitar esse tipo de bebida.
Os estimulantes, apesar de darem energia ao corpo, não devem ser usados como repositores energéticos. E a mistura com bebidas alcoólicas, hábito comum em boates, festas noturnas e shows, é perigosa. Especialistas garantem que essa mistura, a longo prazo, pode acarretar na degeneração do fígado e em problemas renais graves. “Uma bebida (a alcoólica) é relaxante e a outra, estimulante do sistema nervoso central”, distingue Vivianne Pião. E ambas são diuréticas, o que provoca a perda de líquidos, aumentando as chances de desidratação. Pricila Machado frisa outros riscos de se tomar bebidas estimulantes com álcool: “Pode ser catastrófico, principalmente se a pessoa tiver alguma alteração neurológica, como enxaquecas regulares, quadros de descontrole por ansiedade e depressão não tratada. E é ainda mais perigoso se ela estiver fazendo uso de algum tipo de anti-depressivo”, adverte a nutricionista.
Quando consumidos de maneira adequada e sem exageros, as bebidas isotônicas, as energéticas ou mesmo as estimulantes trazem benefícios ao organismo, em especial para aqueles que praticam atividades físicas regulares e precisam estar sempre bem dispostos. Seja reidratando o corpo com os isotônicos, ajudando na recuperação muscular, no caso dos repositores energéticos, ou afastando a fadiga e o cansaço, como é a função dos estimulantes, o importante é que se levem em consideração os prós e os contras e que se escolha a opção certa para cada situação. A orientação médica também é fundamental.