A epidemia de dengue, que atinge o Rio de Janeiro e já faz vítimas em outros estados, fez com que a procura por repelentes de pele aumentasse a ponto do produto ficar em falta no mercado. Mas, de acordo com as exigências da Anvisa, esses produtos não podem ser aplicados em crianças com menos de 2 anos. Então como uma mãe pode proteger seu bebê da dengue? O velho e bom mosquiteiro de cama e berço é uma ótima opção para os pequenos nesta faixa etária.
O ideal é procurar mosquiteiros que sejam feitos com fibra de polietileno e tenham inseticida de longa duração incorporado à tela, o que forma uma barreira química de proteção. De acordo com o laboratório Osler do Brasil, que dispõe desses produtos, os insetos atraídos são atraídos pelo veneno e morrem. O fabricante garante que o efeito repelente e inseticida permanece na tela por cinco anos, mesmo após freqüentes lavagens.
Mosquitos como Anopheles e o Aedes aegypti, transmissores da malária e da dengue, agem em diferentes horas da noite e do dia, por isso o uso de mosquiteiros com inseticida incorporado é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O produto é indicado para grávidas, recém-nascidos, crianças e adultos, sem restrições de uso e garantido pela Anvisa.
Só a barreira física não adianta, por isso é necessário existir um impedimento químico, com um inseticida incorporado em sua fibra, afirma a pediatra Isabella Ballalais, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização. Existem mosquiteiros para cama, carrinho de bebê, berço e rede, que podem ser usados de dia e à noite.
ARTIGO RELACIONADO:
Ser mãe é aprender sempre com seus pequenos
