O ranking mundial das dietas, elaborado pela companhia U.S. News & World Report, elenca todos os anos quais são os melhores e piores regimes. Em 2017, dois métodos famosos no Brasil ficaram no fim da lista.
Quais são as piores dietas de 2017?
O ranking das dietas foi elaborado com base na análise de especialistas que mediram efetividade, facilidade, riscos, teoria e outras características de regimes com diversos fins, desde emagrecimento até redução de diabetes.
Na categoria geral, duas dietas marcaram menos pontos e, portanto, foram consideradas as piores:
Dukan

O ranking elegeu Dukan como a pior dieta de 2017. O método criado pelo nutrólogo Pierre Dukan promete reduzir até 10 quilos na primeira semana e prosseguir com o emagrecimento de 2 a 4 quilos por semana até o paciente atingir a meta desejada.
Esse regime tem regras restritivas sobre o que fazer ou não fazer: a primeira semana inclui somente proteínas magras e mais nenhum outro tipo de alimento no cardápio. Já a segunda acrescenta vegetais às refeições.
A terceira fase inclui alimentos ricos em amido, queijo e pão. Na última semana, todos os alimentos estão liberados, mas um dia por semana é inteiramente dedicado às proteínas.
Por que é ruim?
Os pontos negativos da Dukan são diversos, um deles é o fato de que comer muita proteína por longos períodos eleva os níveis de ácido úrico no sangue e pode causar sérios riscos aos rins.
Além disso, retirar grupos alimentares inteiros pode causar deficiência de nutrientes. O baixo teor de carboidratos ainda pode causar efeitos colaterais como apatia, mau hálito, boca seca e prisão de ventre, além de fraqueza e irritabilidade.
Outra desvantagem é que as regras do plano alimentar podem ser difíceis de seguir, desestimulando os adeptos e favorecendo o efeito sanfona.
Cetogênica
A segunda pior dieta de 2017 é a cetogênica, cujo cardápio tem o consumo de gorduras boas como carro-chefe.
O princípio é simples: ao cortar carboidratos e substituí-los por gorduras, o corpo entra em estado de cetose, que é quando as gorduras armazenadas são transformadas em cetonas, que por sua vez viram energia – ou seja, são queimadas.
Por que é ruim?
Embora realmente leve ao emagrecimento, a extrema restrição de carboidratos também é o grande problema da dieta cetogênica, segundo o ranking.
O consumo elevado de gorduras pode ser perigoso para portadores de doenças nos rins ou fígado, diabéticos e mulheres grávidas.
Outra preocupação inclui o fato de o regime dificilmente ser sustentado com o passar do tempo e não ensinar a ter hábitos saudáveis
Melhores e piores dietas
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