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Conhecida por seu trabalho na televisão, a jornalista da Globo Luiza Zveiter carrega consigo uma história ligada ao corpo que muita gente nem imagina.
No passado, a jornalista apresentou obesidade mórbida. Devido ao distúrbio, Luiza chegou a realizar uma cirurgia bariátrica ainda na juventude para ajudar na redução de medidas, o que a fez emagrecer 70 kg, além de ter passado por algumas percepções em relação ao corpo e ter sofrido impacto em seu próprio comportamento por conta da doença.
Relato de jornalista da Globo sobre obesidade mórbida
Segundo Luiza, seu corpo sempre foi o de uma criança gordinha. “Eu nasci gorda, um bebê grande”, lembrou em relato feito no Stories do Instagram.
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Entretanto, a primeira percepção da jornalista de que era uma criança obesa aconteceu quando a mãe decidiu levá-la ao médico para que algo pudesse ser feito em relação à condição.
“Com 7 anos minha mãe me levou num endócrino para emagrecer. Com 7 anos eu não sabia que eu era gorda. Minha mãe me levou em um endócrino porque, de fato, sabia que eu tinha obesidade infantil. Eu fiz a primeira dieta com médico. Imagina, dieta com 7 anos. Minha mãe fazia levar fruta [para a escola] e eu tinha vergonha, fico até triste de pensar que tinha vergonha de levar fruta.”
Apesar de ter uma dieta mais restritiva por conta da obesidade, Luiza contou que acaba sempre burlando o programa alimentar montado por ela, já que era muito difícil, para uma criança, viver sempre de dieta. “Eu comida besteira? Comia. Eu levava biscoito no banho e abria para minha mãe não ouvir. (…) Eu segui nessa durante minha infância toda. Eu só me enganava, porque minha mãe, óbvio, sabia que eu estava comendo.”
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Embora a mãe de Luiza tenha tentado ajudar a filha com dietas e alimentos específicos para o emagrecimento da filha, a jornalista sabe que o seu antigo peso estava relacionado a outro fator que não tinha nada a ver com a comida. “Na minha casa, minha mãe sempre fez comida de dieta. (…) A minha genética é de obesidade.”
Obesidade infantil
Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos problemas de saúde pública mais graves do século, a obesidade infantil deve ser controlada desde os primeiros anos de vida, pois os excesso de peso pode desencadear complicações sérias como diabetes, colesterol alto e doenças cardiovasculares.

Hoje a obesidade já é considerada multifatorial: pode ser uma herança genética, consequência de alterações metabólicas, mas certamente sofre grande influência do ambiente social, da escola, dos hábitos da casa e também das questões alimentares”, explica o pediatra Moisés Checkinski.
Para evitar que a criança se torne um adulto obeso, os cuidados devem começar ainda nos primeiros dias do pequeno. O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida pode ser estendido até dois anos com a introdução de alimentos indicados pelo pediatra.
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Na fase de introdução de alimentos sólidos, é importante que a criança tenha bons exemplos dos adultos, com ingestão de frutas na sobremesa e evitar comer na frete de eletrônicos.
“Se, desde a gestação, a mãe se alimentar de forma adequada, se o aleitamento for correto e se a introdução alimentar da criança for adequada, menor é a probabilidade de ela ter sobrepeso”, diz Checkinski.
Por outro lado, a questão comportamental é decisiva para que a criança desenvolva um peso e um relacionamento com a comida que sejam saudáveis. Desta forma, impor dietas e grandes restrições alimentares logo na infância é capaz de desencadear ansiedade e compulsões, dificultando ou até impedindo a manutenção da saúde.
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Por isso, a orientação e acompanhamento não só de nutricionistas e endocrinologistas, mas também de psicólogos, é mais do que indicada nestes casos.
Cirurgia bariátrica transformou jornalista
Quando a obesidade se prolonga para a idade adulta, uma das opções possíveis de tratamento é a cirurgia bariátrica – indicada em alguns casos e tida como uma das soluções mais eficazes atualmente para combater a obesidade mórbida e problemas associados, como diabetes.
Após emagrecer e engordar a vida toda, sem conseguir uma solução definitiva, Luiza fez um procedimento do tipo aos 18 anos.
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O procedimento vem à tona em algumas fotos que a jornalista publica em seu Instagram, um canal que ela tem usado para se comunicar com o público.
Ao lembrar-se do resultado do procedimento em uma foto de seu aniversário de 19 anos, comemorado dois meses após a realização da cirurgia, Luiza recordou-se de todo o sentimento que a decisão de fazer a bariátrica lhe trouxe. E, com certeza, a emoção foi a melhor possível.
“Tinha feito a redução, já estava emagrecendo e ainda assim bem gorda! Tinha operado no final de novembro e essa foto foi em janeiro! Eu estava muuuuito feliz!”, lembrou a jornalista que chegou a pesar 136 kg e, hoje, mantém-se com 66 kg.
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