O açúcar mascavo nada mais é do que a versão “bruta” do açúcar refinado comum. Ambos partem da mesma origem: a cana-de-açúcar. Depois de extraído o caldo da raiz e, posteriormente, os flocos de açúcar, obtém-se o açúcar mascavo. A partir daí, se o tratamento continuar, a substância passa por um processo químico de refinamento e branqueamento, gerando o conhecido açúcar granulado branco.
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Nesta última etapa do procedimento, é retirada grande parte dos nutrientes, vitaminas e sais minerais do alimento, ao mesmo tempo em que são adicionados produtos químicos, como conservantes. Por esse motivo, a opção é considerada menos saudável e nutritiva do que a versão bruta.
Açúcar mascavo tem mesmo poder adoçante que refinado (Thinkstock)
Benefícios do açúcar mascavo
Assim como acontece com quase todos os alimentos integrais, em termos de calorias, o açúcar mascavo não apresenta uma vantagem muito grande em comparação ao refinado. Enquanto o primeiro possui 90 kcal em 100 g de produto, o segundo apresenta uma quantidade apenas um pouco maior: 99 kcal.
Entretanto, em termos de saúde, a primeira opção ganha em disparado. Ela possui mais nutrientes, vitaminas e minerais, além de fibras, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio e outras propriedades benéficas.
Já o açúcar branco, após passar pelo processo de refino, perde quase todas essas características, tornando-se um carboidrato vazio – ou seja, apresenta calorias sem nenhum valor nutricional benefício. Não apenas isso, mas o produto pode, inclusive, ser prejudicial ao corpo, já que alguns dos componentes químicos que são adicionados a ele podem causar câncer.
Açúcar mascavo ou adoçante?
Quem quer emagrecer não deve consumir nenhum dos dois tipos, já que ambos são calóricos. A melhor opção são os adoçantes do tipo steviosídeo ou xilitol ou o xarope de ágave, que possui menor tero glicêmico e sabor bastante doce.
Diabéticos também não devem consumir o açúcar mascavo.