O Influenza é um vírus que preocupa cientistas do mundo inteiro, por causa de sua alta capacidade de mutação. Seu revestimento se modifica constantemente, o que faz com que nosso organismo encontre dificuldades na hora de se defender. Então, a cada ano, a composição da vacina precisa ser alterada. Para acompanhar essas mudanças, existem, pelo mundo afora, mais de cem laboratórios credenciados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), responsáveis pela captação e caracterização dos vírus circulantes na população. Com eficácia comprovada, a vacina contra o Influenza é usada atualmente em diversos países, como Brasil, Estados Unidos, Uruguai, Chile, França, Inglaterra e Argentina.
A melhor época para fazer a vacinação é bem no finalzinho do outono, já que os efeitos da vacina no organismo demoram a aparecer. Ela precisa de duas semanas para começar a agir e de quatro a seis semanas para alcançar a proteção máxima. Além de ajudar a prevenir os casos de gripe, a vacina ajuda a diminuir a gravidade da doença. Entre os adultos, sua eficácia é de 70 a 90%; já nos idosos muito frágeis, baixa para 30 a 40%, devido à dificuldade de produzir anticorpos após a vacinação. Ainda assim, eles ficam protegidos contra as complicações da gripe. Em algumas pessoas, podem ocorrer reações adversas, como febre e reações locais, mas essas são consideradas manifestações raras.
Um dado curioso é que mesmo quem tomou a vacina corre o risco de pegar gripe depois da aplicação. “A vacinação não protege contra todos os vírus causadores da gripe. No entanto, quando não age completamente, diminui a gravidade e as chances de complicações”, comenta a infectologista.