Alimentos adulterados não condizem com seus rótulos e contêm substâncias potencialmente perigosas
Com base em mais de 15.5 mil registros, um estudo recente divulgou uma lista dos alimentos mais frequentemente adulterados do mercado. O azeite extravirgem, frequentemente alvo de problemas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por esse motivo, aparece junto de alimentos nos quais muita gente nem pensaria.
10 alimentos adulterados com mais frequência
Publicado no periódico “Journal of Food Protection”, o estudo em questão se baseou em informações divulgadas entre 1980 e 2022. Ao todo, foram 15.575 registros levados em consideração, dentre os quais 7.238 casos de alimentos adulterados foram encontrados.
A adulteração de alimentos, também conhecida como fraude alimentícia, ocorre quando o produto vendido não está de acordo com a forma como é descrito em seu rótulo. Um azeite vendido como extravirgem que, na realidade, é uma mistura de azeite com outro tipo de óleo, é um azeite adulterado, por exemplo.
Os dez alimentos do topo da lista são:
- Leite de vaca (líquido);
- Azeite de oliva extravirgem;
- Mel;
- Carne;
- Chilli em pó;
- Azeite de oliva;
- Açafrão em pó;
- Leite (em pó);
- Vodca;
- Ghee (manteiga clarificada).
Além desses alimentos, figuram no ranking também produtos como laranja, leite de cabra, vinho, carne de frango, entre outros.
Problema de alimentos adulterados
Os riscos da fraude alimentar vão além da ilusão do consumidor. Segundo o estudo, 46% dos adulterantes encontrados nesses alimentos foram classificados como potencialmente perigosos para a saúde.
Sendo assim, é importante sempre se manter informado sobre notícias divulgadas pelos órgãos reguladores, como a Anvisa. Além disso, é importante também evitar marcas que já foram apontadas muitas vezes como adúlteras e, se possível, buscar produtos orgânicos.