A lista de opções para prevenir uma gravidez indesejada é grande e é importante que a escolha, bastante pessoal, seja orientada por um médico. Antes de fazer a decisão é fundamental também saber qual método contraceptivo é mais ou menos seguro.
Para tirar dúvidas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disponibiliza uma lista que mostra a eficácia e as chances de falha de cada anticoncepcional. Confira o ranking com cada método, do menos seguro ao mais eficiente:
Riscos de gravidez com cada método contraceptivo

Esponja vaginal: o contraceptivo não é muito popular e tampouco muito seguro. Trata-se de uma esponja com espermicida que recobre a entrada do útero, impedindo que os espermatozoides entrem. Os riscos de engravidar com o anticoncepcional chegam a 32%.
Espermicida: o produto em gel tem risco de 29% de falha, segundo a OMS.
Coito interrompido: o método, que consiste em retirar o pênis do canal vaginal antes da ejaculação, tem risco de 27% de fecundação.

Tabelinha: o período fértil da mulher pode sofrer vários tipos de influências e, por isso, o método também não é considerado muito seguro. O cálculo dos dias férteis oferece 25% de riscos de engravidar.
Camisinha feminina: o método contraceptivo, que também evita transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, tem 21% de falha. A alta taxa de risco provavelmente está relacionada ao uso inadequado do método.
Diafragma: o anel colocado no colo do útero tem como objetivo impedir a passagem dos espermatozoides. O método tem 16% de chances de falha.

Camisinha masculina: o uso correto do preservativo tem alta taxa de segurança contra gravidez e transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, mas como nem sempre é utilizada corretamente, pode rasgar e furar, resultando em um risco de 15% de gravidez.
Anel vaginal: inserido no fundo do canal vaginal, o aro flexível contraceptivo tem 8% de risco de gravidez, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Adesivo anticoncepcional: a possibilidade de fecundação utilizando os patches chega a 8%.

Pílula anticoncepcional combinada: provavelmente o método mais comum e popular para evitar a gravidez também pode ter 8% de chances de fecundação.
Injeção: tanto o método aplicável com acetato de medroxiprogesterona quanto o de progestágeno e estrógeno possuem riscos de 3% de gravidez.
DIU de cobre: o dispositivo livre de hormônios e que pode ser obtido de forma gratuita pelo SUS apresenta 0,8% de chances de fecundação, ou seja, é considerado um dos métodos populares mais seguros.
Laqueadura: de acordo com a OMS, as chances de engravidar depois da ligação das trompas uterinas são de 0,5%.

DIU Mirena: o dispositivo uterino que libera hormônios expõe a mulher a 0,2% de chances de engravidar.
Vasectomia: a esterilização do homem, feita em centro cirúrgico e que pode ser revertida, tem 0,1% de chances de falha.
Implante subdérmico: o contraceptivo consiste em um bastão de cerca de 4 cm que, implantado sob a pele, libera hormônios gradualmente. Mulheres que usam esse método têm 0,05% de chances de engravidar.

É importante ressaltar que o ranking elaborado pela OMS avalia a eficiência de cada método anticoncepcional de acordo com o chamado “uso típico”, ou seja, como cada opção é utilizada pela maioria das pessoas, o que nem sempre é a forma correta ou perfeita.
Por isso, a eficiência descrita é diferente da divulgada por produtores de métodos anticoncepcionais e parte da literatura médica. Caso você não use nenhum método anticoncepcional, suas chances de engravidar são de 85%.
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