Considerada ideal para o lanche entre as refeições e no pré-treino por serem práticas e garantirem saciedade, as barrinhas de cereais podem colaborar para a dieta de maneira prática desde que, claro, quando escolhida da forma correta. Isso porque algumas versões presentes no mercado são ricas em açúcar e outros ingredientes indesejáveis que podem deixar o produto mais calórico do que uma barra de chocolate.
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Uma boa opção para driblar o problema é fazer em casa a sua própria barrinha nutritiva, mais saudável e livre de conservantes. Porém, se você não leva jeito na cozinha ou prefere a praticidade também pode evitar ciladas na hora de escolher sua barrinha seguindo as dicas da nutricionista Bruna Burti em seu perfil no Instagram:
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Dica 1: ao observar o rótulo da barra de cereal, vá direto para a sessão dos ingredientes e leia atentamente cada item. Eles normalmente estão listados em ordem decrescente, sendo o primeiro em maior quantidade, e o último, em menor.
Dica 2: aprenda que, quanto menos ingredientes, aromatizantes, corantes, conservantes e espessantes, melhor a barra de cereal. Se o alimento for de sabor banana, por exemplo, ela não deve ser o último dos ingredientes da lista. O mesmo vale para as demais frutas.
Dica 3: se na embalagem constar, entre os ingredientes, xarope de glicose, glicose, xarope de milho, açúcar, açúcar invertido, maltodextrina e dextrose, descarte esta opção. Os nomes são apenas disfarces para o açúcar.
Dica 4: dê preferência a barras de cereais que usam mel para adoçar, e não adoçantes artificiais como ciclamato, sacarina sódica e aspartame.
Dica 5: evite ainda as barrinhas de cereais que apresentem em suas composições ingredientes como gorduras de palma, óleo vegetal, óleo de canola, óleo de algodão, hidrogenado, corante e caramelo.

Dica 6: se a barrinha é de cereal, então seu principal benefício deve ser a quantidade de fibras presente em sua composição. O recomendado é que o alimento tenha, neste caso, pelo menos 3 gramas de fibras.
Dica 7: dê preferência a barrinhas sem glúten, pois ele piora a absorção de nutrientes e se associa ao ganho de gordura abdominal e transtornos gastrointestinais. Vale ainda descartar produtos que contenham farinha refinada, flocos de trigo e cevada.