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Assim como fizeram vários famosos, a jornalista Amanda Françozo contou em seu Instagram ter feito a coleta de células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical da filha. A medida é uma alternativa para o tratamento de diversas doenças que podem surgir ao longo da vida.
Amanda Françozo colhe células-tronco do cordão umbilical
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Assim como detalhou minuciosamente a gravidez, Amanda também vem recheando suas redes sociais com informações a respeito do nascimento da filha.
Uma das curiosidades relatadas pela jornalista sobre a chegada de Vitória refere-se à coleta de células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical.
Segundo a jornalista, antes mesmo do parto de Vitória, a ideia de fazer a coleta foi algo planejado por ela, que se informou sobre o assunto por meio de reuniões e fez com que o gesto fosse possível – uma vez que o recolhimento do material só pode ser feito no momento do parto.
De acordo com a Criogênesis, o material recolhido durante o parto de Vitória foi destinado a um banco privado para o uso da filha de Amanda ou de familiares da jornalista.
“Ao decidir fazer a coleta, a paciente precisa escolher se vai doar para um banco público ou se vai armazenar num banco privado, não se pode fazer os dois (…) As células armazenadas são de responsabilidade dos pais e somente eles podem autorizar o destino dessas células”, informou a assessoria do centro ao VIX.
“Se Deus quiser o desejo é nunca precisar usar, mas sem dúvida esse é o futuro para muitos tratamentos. Fiquei feliz em ter feito”, celebrou Amanda sobre o congelamento das células-tronco da filha para o futuro.
Células-tronco do sangue e do tecido umbilical
Células-tronco: o que são

Células-tronco são células embrionárias e, por esse motivo, mantêm características distintas: conseguem se reproduzir gerando duas iguais a elas com as mesmas características; conseguem diferenciar-se e se transformar em quaisquer tipos de células de tecidos e órgãos do corpo.
Células-tronco do sangue umbilical: uso

As células-tronco do sangue do cordão umbilical são usadas para o transplante de medula óssea. Segundo o INCA, essa é o única aplicação do material.
Desse modo, as células ajudam no tratamento de doenças, como:
- Leucemias
- Linfomas
- Anemias
- Hemoglobinopatias
- Imunodeficiências congênitas
- Mieloma múltiplo
- Síndrome mielodisplástica hipocelular
- Imunodeficiência combinada severa
- Osteosporose
- Mielofibrose primária em fase evolutiva
- Síndrome mielofibrose em transformação
- Talassemia
- Doenças do sistema sanguíneo e imunológico
Como é feita a coleta

A coleta do sangue do cordão umbilical para a doação de células-tronco é feita logo após o nascimento. Para isso, o cordão é pinçado (lacrado com uma pinça) e separado do bebê para que seja rompido a ligação com o bebê.
São recolhidos cerca de 70 a 100mL de sangue, que é a quantidade de sangue que permanece no cordão e na placenta. O líquido é drenado em uma bolsa.
No laboratório, as células-tronco são separadas e congeladas. Elas podem ficar anos no Banco de Sangue de Cordão Umbilical até serem transplantadas ou reservadas em bancos particulares, como foi a opção no caso das células da filha de Amanda.

Ao ser retirado após o nascimento do bebê, o sangue contido no cordão umbilical não sofre contaminação alguma e, por isso, não envelhece.
Dessa maneira, as células-tronco presentes nele permanecem intactas se congeladas e só começam o processo de envelhecimento quando colocadas no corpo do paciente – o que é uma vantagem.
Para usar as células guardadas no banco privado no tratamento de algum parente, a chamada utilização aparentada, basta realizar um teste de compatibilidade.
Em caso de resultado positivo, o banco pede uma autorização da Anvisa para fazer a liberação – procedimento diferente dos bancos públicos, que disponibilizam para todas as pessoas que se tratam pelo Sistema Único de Saúde (SUS).








