Entre 5% e 15% das pacientes costumam ser chamadas para refazer a mamografia. Muitas mulheres se assustam com a possibilidade do pedido ser feito para comprovar o aparecimento de um câncer de mama. Mas será que é esse mesmo o objetivo do laboratório? Descubra a seguir.
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Você tem mamas densas
Mulheres com mamas densas têm mais tecido mamário que gordura nos seios. De acordo com a radiologista Vivian Schivartche, especialista em diagnóstico da mama do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, na imagem mamográfica, o tecido mamário aparece em branco, enquanto a gordura é caracterizada pelas áreas escuras. Como os tumores também aparecem em branco, é mais difícil diferenciar o que é tecido altamente denso de um tumor. Por isso, um segundo exame ou mesmo uma ultrassonografia podem ser solicitados.
Podem ser calcificações
As calcificações fazem parte de muitos processos da mama. Algumas são malignas, outras não. Por isso, muitas vezes é necessário realizar imagens adicionais na mamografia ou ainda uma biópsia para chegar a um diagnóstico definitivo.
As imagens não ficaram claras

“Durante o exame, procure seguir a orientação do profissional que está no comando, evitando movimentos que possam comprometer o resultado final”, recomenda Vivian Schivartche. “Tenha em mente de que se trata de um exame rápido, realizado somente uma vez ao ano, e que pode salvar a sua vida”. Caso haja problemas de posicionamento ou falhas técnicas, as imagens podem não ficar claras o suficiente.
Foi encontrado um nódulo
Entre os 40 e 49 anos, a chance é que 30% das mulheres tenha um resultado falso-positivo, ou seja, que sejam chamadas para fazer imagens adicionais, que no final acabam não sendo nada. E ainda, caso seja encontrado um nódulo, saiba que apenas dois em cada dez se relaciona com câncer de mama. Por fim, a mamografia é o exame que mais cedo detecta o câncer de mama, reduzindo drasticamente a morte pela doença.