Caracterizada pela fragilidade da pele e da mucosa, a epidermólise bolhosa é uma doença genética não contagiosa e que não tem cura. O problema, que atinge crianças e adultos, ocorre devido a uma alteração na síntese de proteínas que unem as camadas da pele. Sem essa proteína, as camadas da pele se separam facilmente sob qualquer pressão ou atrito, causando bolhas e feridas. Áreas de dobras, extremidades e as mucosas labial e ocular costumam apresentar mais sensibilidade.
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A doença pode atingir indivíduos com histórico na família ou sem nenhum antecedente e ainda não há cura para o problema. O diagnóstico se dá por meio de uma biópsia com material “fresco” de uma bolha e os tratamentos apenas atenuam os desconfortos causados pela doença.
Tipos de epidermólise bolhosa
A doença apresenta três tipos: simples, distrófica e juncional. Na forma mais simples da doença, as bolhas doem bastante, mas a cicatrização não deixa grandes danos permanentes e as crianças tendem a melhorar conforme vão crescendo. Bolhas espalhadas e constantes que deixam cicatrizes são características da epidermólise distrófica. O tipo mais complicado da doença, que é a forma juncional, atinge o esôfago, estômago e duodeno, fazendo com que o doente tenha lesões internas e, com isso, apresente dificuldades para deglutir os alimentos.
Em nenhum dos tipos a doença é contagiosa. Por isso, as crianças não tem restrição para frequentar a escola e outros lugares públicos.