Nos Estados Unidos o iogurte grego já conquistou muita gente. Lançado há cerca de três anos, na terra do Tio Sam a versão já representa quase 30% no mercado. Por aqui, o iogurte cremoso tenta ganhar espaço nos hábitos alimentares dos brasileiros. Feito a partir dos mesmos ingredientes do iogurte normal, o grego é menos azedo e mais cremoso por causa da adição de açúcar e da retirada do soro.
Para quem está de dieta, a nutricionista diretora da Nutri4Life Consultoria em Nutrição, Lenycia Neri, faz um alerta: o iogurte grego não é adequado para pessoas que querem reduzir peso, porque ele é mais calórico. Em cada 100 g há 113 calorias, enquanto a versão natural possui 61 calorias. Além disso, o iogurte grego tem maior teor de gorduras totais e saturadas e possui uma quantidade elevada de açúcar. Enquanto a versão natural contém cerca de 5 g de carboidrato, o iogurte grego possui 15 g. “Isso explica porque o iogurte grego só é comercializado em embalagens de 100 g, para que os valores nutricionais não assustem o público”, afirma Lenycia. O tradicional é vendido em potes de 170 g ou 200 g.
Mesmo com tudo isso, o iogurte grego não é um vilão. “Em comparação ao iogurte natural, o grego contém maior quantidade de proteínas e de cálcio, nutrientes essenciais na alimentação”, explica a nutricionista. Com 200 mg de cálcio, o iogurte grego é mais rico quando comparado ao iogurte tradicional, que possui cerca de 140 mg. O cálcio ajuda na prevenção da osteoporose e na manutenção de ossos e dentes. Outra vantagem do iogurte grego é a presença de bactérias que possuem uma ação probiótica ajudando no trânsito intestinal.