Há quem pense que passar por uma reeducação alimentar significa pagar por tratamentos caros e consultorias de especialistas disputados e famosos. Claro que todo acompanhamento profissional é bem-vindo, no entanto, alguns dos melhores conselhos que os nutricionistas poderiam te ensinar já são há muito tempo conhecidos: volte a comer de forma simples e natural como nossos antepassados faziam. A seguir, veja alguns conselhos de como conseguir se alimentar melhor:
Dicas para alimentação nutritiva
1. Diga não aos alimentos processados
Ao reduzir os alimentos processados, preferindo o que vem direto do campo, você se livra de uma boa dose de conservantes, gorduras ruins e outros químicos que a indústria costuma usar. Quando você come comida da sua própria cozinha, você tem a certeza da procedência dos ingredientes e também controla a quantidade de sal e azeite usados no preparo.

2. Evite alimentos com aditivos
Não se engane com termos usados nas embalagens como se fossem adjetivos: “integral”, “do bem”, “light”, “diet”, “sem conservantes”. As letras grandes do rótulo nem sempre condizem com as pequeninas, descritas na tabela nutricional. Olhe atrás na lista de ingredientes do produto e fuja daqueles que parecem nome de remédio cheio de consoantes e siglas e também daqueles com corante, estabilizante e aromatizante.
3. Não consuma o que estiver embalado
Quanto mais próximo um alimento está do seu estado natural, ou seja ‘in natura’, mais fácil é para o seu corpo obter nutrientes a partir dele. Se parece que seu menu foi feito em uma fábrica, ou seja, é industrializado, veio dentro de uma caixa feito em uma fábrica, tente evitá-lo ou comer muito de vez em quando. A máxima “abra menos e descasque mais” é excelente.
4. Rejeite o agrotóxicos
Priorize alimentos que são produzidos de forma orgânica localmente. Desde os ingredientes frescos vegetais, como frutas e verduras, até peixes, carnes e ovos. Observe quais frutos são propícios à época de consumo ou quais ingredientes são da sua própria região para evitar aqueles produzidos mais artificialmente.

5. Não despreze os vegetais
Priorize as verduras e legumes nas refeições e não desperdice nada por falta de sugestão de preparo ou estar acostumado com o jeito como são comumente preparados. Você pode desperdiçar nutrientes importantes. Folhas de cenoura ficam tão gostosas como as de couve quando refogadas. Casca de manga, onde está a maior concentração de fibras e minerais, pode ser batida no suco verde; talos de couve-flor cozida turbinam o bolinho de arroz pouco nutritivo.
6. Evite o açúcar
Para não errar, dê uma olhada rápida nos ingredientes do produto, sempre em ordem decrescente de concentração. Ou seja, os primeiros da lista estão em maior quantidade. Cuidado se o que gosta de comer começa com açúcar ou farinha de trigo enriquecida com ferro, que é a do tipo refinada branca. Evite também os corantes artificiais.

7. Cozinhe em casa
Reconheça os ingredientes e busque sua própria receita, é mais barato e saudável. Existem muitas alternativas para se alimentar, além das opções vendidas processadas prontas. As plantas alimentícias não convencionais são um exemplo.
8. Não exagere
Experimente observar melhor e “ouvir” o que seu corpo está pedindo. Muitas vezes, a vontade ou desejo por algo mais calórico e sem nutrientes, ou mesmo de exagerar nas quantidades, é uma pegadinha da sua mente e não do seu estômago. Conheça seu corpo e saiba o que é bom para ele.
9. Coma devagar
É muito importante levar um tempo dar tempo para saborear os alimentos e mastigá-los bem. O hábito contribui para uma boa digestão, que previne o abdômen inchado, além de garantir mais saciedade, o que evita a vontade de comer o tempo todo.
10. Não fique se proibindo
Faça boas escolhas ao invés de proibir-se. Se o alimento for saudável, pode comer. Em vez de só reclamar a falta de ingredientes como carboidratos, laticínios e doces, tenha atitudes proativas em vez de restritivas fazendo substituições do bem. Tente comer mais alimentos integrais em pequenas porções e pare de se servir quando estiver satisfeita.
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