O apresentador Marcos Mion, da RecordTV, revelou durante sua participação no palco do Teleton ser muito grato à AACD pelo suporte concedido durante o tratamento de displasia congênita no quadril de Romeo, seu filho mais velho.
O problema provoca uma espécie de desencaixe do quadril e, se não tratado, pode levar a dificuldades para andar. Romeo precisou fazer a cirurgia quando tinha apenas 3 meses de vida.
Cirurgia de filho de Marcos Mion
Mion é conhecido por levantar bandeiras referentes à paternidade com seriedade. Não é raro os momentos em que chama atenção para o autismo, condição que atinge seu primogênito. Entretanto, essa foi a primeira vez que o apresentador se manifestou publicamente sobre o tratamento feito por Romeo quando ainda era um bebê.
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“A gente conseguiu diagnosticar nos melhores hospitais, com os melhores médicos. Romeo fez a cirurgia com 3 meses de vida para tentar encaixar de volta [o fêmur na bacia]”, explicou o apresentador.
“Aí, os médicos – falo dos melhores profissionais do país, dos melhores hospitais particulares – se reuniram com a gente e falaram: ‘Vocês têm que ir para a AACD. É lá que vocês vão achar o que precisam'”, contou durante o Teleton 2017.
De acordo com Mion, foi na associação que Romeo conseguiu um aparelho que auxiliou em sua recuperação.
O que é displasia congênita?
Conforme explicou o ortopedista Emerson Garms, coordenador do Centro de Ortopedia Especializado do Hospital Santa Catarina (SP), a displasia congênita no quadril é uma má-formação na musculatura do quadril que faz com que o fêmur não se encaixe perfeitamente na bacia.
Como o próprio nome sugere, a condição é congênita, ou seja, a criança desenvolve durante a gestação ou no momento do parto, devido à posição em que ela está na hora do nascimento. O problema também pode ter causa genética.

Importância do diagnóstico rápido
“A criança precisa ser diagnosticada o mais rápido possível”, afirma o ortopedista. A urgência é justificada. Segundo ele, se a criança não for diagnosticada e tratada nos primeiros meses de vida, as chances de ela desenvolver problemas para andar ou mesmo não conseguir caminhar são grandes.
O problema, entretanto, não é tão complicado de ser identificado. O pediatra pode notar os primeiros sinais ao observar a movimentação do quadril e o tamanho das pernas – geralmente, nesta condição, uma perna é mais longa que a outra. O diagnóstico final é confirmado com exames de radiografia e ultrassom.
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Tratamento
O tratamento muda de acordo com a gravidade da doença. Para casos leves e moderados, conforme explica o ortopedista, é necessário utilizar um aparelho projetado especialmente para a criança.
O aparelho, para ter efeito, deve ser usado assim que a doença é diagnosticada, antes mesmo de a criança começar a engatinhar, e pode ser usado por semanas ou mesmo meses.
Já em casos mais graves, é necessária intervenção cirúrgica antes da utilização do aparelho para locomoção. “O aparelho costuma ser bem efetivo, mas também é caro”, alerta o especialista.
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