Popularmente conhecida como “olho preguiçoso”, a ambliopia é caracterizada pela diminuição da acuidade visual de um ou de ambos os olhos e, se não for tratada a tempo, pode levar a um grande comprometimento da visão.
De acordo com a oftalmologista Dra. Kátia Mello, a ambliopia ocorre com mais frequência na infância, podendo se desenvolver a partir do nascimento. O diagnóstico e o tratamento precoce podem ajudar a prevenir problemas a longo prazo.
Sintomas de olho preguiçoso

- Olhos que parecem não funcionar juntos
- Percepção falha de profundidade
- Inclinação constante da cabeça
- Lacrimejamento e vermelhidão nos olhos
- Dores de cabeça
- Sensibilidade à luz
- Dificuldade de leitura e/ou escrita
- Dificuldade para reconhecer as pessoas de longe
- Esbarrão em objetos
Causas da ambliopia

O olho preguiçoso se desenvolve devido à experiência visual anormal no início da vida que altera as vias nervosas entre uma fina camada de tecido (retina) na parte de trás do olho e do cérebro, fazendo com que o olho fique mais fraco e receba menos sinais visuais.
Se não tratada, a condição pode causar perda permanente de visão. O olho preguiçoso é considerado a causa da perda permanente de visão em 2,9% dos adultos.
Olho preguiçoso: como é o tratamento

É importante começar o tratamento para o olho preguiçoso o mais rápido possível, ainda na infância, quando as complicadas conexões entre o olho e o cérebro estão se formando. Os melhores resultados ocorrem quando o tratamento começa antes dos 7 anos de idade.
As opções de tratamento, que podem durar de seis meses a dois anos, dependem da causa e de quanto a condição está afetando a visão da criança. O médico pode recomendar óculos corretivos, tampões nos olhos, colírio e até mesmo cirurgia.
Cuidados com a visão
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