De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço de todas as mortes de mulheres no mundo. Um estudo do Instituto Karolinska mostrou que elas têm até 3 vezes mais risco de morrer após um infarto em comparação com os homens.

Condições como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, estresse emocional e até mesmo depressão estão entre as maiores causas de infarto em mulheres. A cardiologista e médica nuclear Priscila Cestari Quagliato explica que um exame pode ajudar a prevenir o problema;
Exame que ajuda a prevenir infarto

Segundo a médica, o exame chamado cintilografia de perfusão miocárdica é importante porque avalia se o fluxo de sangue para o coração está preservado ou não (a chamada isquemia, falta de fornecimento sanguíneo) e ainda é capaz de localizar qual artéria coronária deve ser tratada.
Ao obter o diagnóstico por meio deste exame, a mulher pode passar a conhecer o seu risco de infarto e, consequentemente, evitá-lo através de mudanças de hábitos, por exemplo.
Sintomas de infarto em mulheres

Dor no peito e nos braços e suor frio são sintomas conhecidos do infarto. Nas mulheres, os sinais clássicos podem não acontecer e a condição pode apresentar outros sintomas como:
- Palpitação
- Dor nas costas
- Dor nos ombros
- Dor na mandíbula e no maxilar
- Ansiedade excessiva
- Sudorese intensa
- Indigestão
- Fôlego curto
- Náusea e vômitos
As consequências do infarto também costumam ser diferenciadas em mulheres. Elas têm mais chances de ter depressão em decorrência do problema e tendem a abandonar o tratamento de reabilitação cardíaca por causa das responsabilidades com trabalho, família e falta de apoio dos parceiros.

Ao contrário dos homens, que geralmente são mais “supervisionados” pelas companheiras, as mulheres infelizmente nem sempre recebem o mesmo suporte e cuidado, o que pode interferir na recuperação da doença cardíaca. Além disso, elas têm maiores chances de ter sangramento e reinternação após a cirurgia.
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